sexta-feira, 24 de junho de 2011

NAVIOS FANTASMAS PARTE 3


Muita coisa pode acontecer a uma embarcação em alto mar: ataques pirata, motim, assassinatos, tempestades, sem contar as coisas mais misteriosas, como abduções alienígenas, desaparecimento ou ataques de monstros marinhos. Por isso, talvez não seja surpresa nenhuma o fato de algum navio aparecer sem tripulação nenhuma pra contar a história.

Maria Celeste

“Assustador” e “perturbador” talvez sejam as melhores palavras para descrever esse navio quando foi encontrado em 1982. Esse navio mercante bergantim foi encontrado no Oceano Atlântico com sua carga e valores completamente intocados, com comida e água para 6 meses de viágem, mas sem nem um fio de cabelo de um único passageiro ou membro da tripulação.
Quando as autoridades investigaram o navio, não encontraram evidências de lutas ou saque. Na época surgiram várias teorias relacionadas a navios fantasmas e ataques de misteriosos monstros marinhos.
Talvez Maria Celeste tenha sido o primeiro caso registrado de um mistério marinho não resolvido.

Carroll A. Deering


Motim, pirataria, comunistas, ou uma experiência bizarra e sobrenatural deu sumiço na tripulação do Carroll A. Deering no Triângulo das Bermudas? Essa escuna comercial de 5 mastros vazia a viagem de volta após levar carvão da Virgínia para o Rio de Janeiro, quando parou em Barbados para abastecimento de suprimentos.
O navio chegou a fazer contato num farol próximo a Barbados. O vigia do farol afirmou que um homem de sotaque estranho afirmou que o navio havia perdido suas âncoras e, por isso não pararia ali próximo para que ele fizesse a troca de turno. Depois disso, foi encontrado no Cabo Hatteras, Carolina do Norte, completamente vazio. Não havia tripulação, nem pertences, nem barcos salvavidas.
A tripulação nunca foi encontrada e o governo dos EUA nunca deu uma explicação oficial, apesar de ter chegado a suspeitar de pirataria comunista conspirando contra seu país. Ainda hoje esse navio é citado em teorias conspiracionais envolvendo o Triângulo das Bermudas (embora ele tenha sido encontrado bem distante de lá).

Bel Amica


Quando essa escuna estilo clássico foi encontrado na Ilha Sardenha, na Itália, sem tripulação a bordo, parecia mais uma repetição do que aconteceu com Maria Celeste. Porém esse não foi apenas um conto místico de eras passadas.
Encontrado pela guarda costeira italiana em 2006, esse “navio fantasma” contia comida egípsia servida no seu interior, mapas franceses sobre a costa africana, muitas roupas, uma bandeira de Luxemburgo e uma placa de madeira onde estava entalhado o nome “Bel Amica”. As autoridades nunca encontraram sua tripulação e o navio não tinha registro em nenhum país.

High Aim 6

Assassinato, munição e peixe podre. É assim que começa a história desse navio de Taiwan, encontrado à deriva, em 2003, na costa australiana, sem sua tripulação. O navio estava com os tanques de combustível completos e cheio de provisões de viagem. Os pertences da tripulação estavam no lugar e o porão estava repleto de peixe apodrecido. Após uma análise forense, nenhum sinal de luta foi encontrado e, 10 dias após a descoberta do navio, ainda se tinha registro de chamadas do celular do engenheiro do navio na Indonésia. A tripulação nunca foi localizada.

Jian Seng


Muita atividade ilegal continua acontecendo nos oceanos ainda hoje. Pirataria, saques, tráfico humano, pesca ilegal… Por isso, quando navios misteriosos aparecem, tornam-se automaticamente mnisteriosos. Isso foi o que aconteceu com Jian Seng. Ele apareceu à deriva, todo enferrujado na costa da Austrália, perto de Quennsland. A alfêndega local abordou o navio e não encontrou nada la dentro, a não ser uma grande carga de arroz já estragada.

MV Joyita


Em 1955 MV Joyita desapareceu no Oceano Pacífico com 25 tripulantes. 5 semanas após o relato de seu desaparecimento, foi avistado semi-submerso, e sem as 4 toneladas de carga que carregava, incluindo suprimentos médicos, madeira, comida e baterias. O rádio estava sintonizado no canal internacional de socorro, os botes salvavidas não estavam no barco e havia manchas de sangue por toda parte. A polícia chegou a afirmar que foi um motim, mas isso não explicaria o sumiço da carga. Nenhum tripulante foi encontrado.

Kaz II


Em 15 de julho de 2007 três homens sairam numa jornada em torno da Austrália e três dias depois o barco foi encontrado à deriva próximo a uma grande barreira de recife. Havia comida na mesa de jantar e um laptop estava ligado quando o barco foi encontrado. Os coletes da salvavidas e os botes estavam no barco, mas nunhum dos homens foi encontrado.

Zebrina


Outro navio encontrado sem a tripulação foi o Zebrina, uma barcaça de 3 mastros que saiu da Inglaterra em 1917 carregado de carvão para a França. Quando o navio foi encontrado encalhado, mas em bom estado, perto da França, foi relacionado a algum incidente referente à I Guerra Mundial, onde algum submarino alemão, como os da foto acima, teria disparado torpedos no Zebrina. Alguns acreditam que a tripulação tenha sido forçada a entrar no suposto submarino, como reféns, mas o submarino teria sido afundado na guerra.

Escuna Jenny


“4 de maio de 1823. Sem comida por 71 dias. Eu sou o único sobrevivente nesse navio”. O comandante que escreveu isso em seu diário ainda estava sentado em sua cadeira, com a caneta na mão, quando foi encontrado 17 anos mais tarde. Seu corpo e o de outros 6 tripulantas haviam sido completamente preservados pelas frias temperaturas da Antártida, onde o navio estava encalhado, levando toda tripulação à morte. A tripulação de um baleeiro que encontrou Jenny “enterrou” sua tripulação no mar, incluindo um cachorro.

Baychimo


Em 1931 o SS Baychimo era usano no comércio de peles no norte do Canadá e estava acostumado às baixas temperaturas. Esse navio de carga de 230 pés tinha acabado de se livrar de uma geleira, quando acabou ficando preso em outra ainda maior. A tripulação abandonou o navio, mas 15 tripulantes resolveram ficar e esperar o inverno passar um uma cabana de madeira que eles construiram.
Em novembro daquele ano uma tempestada atingiu o navio, que desapareceu. Acharam que o navio avia afundado, mas 3 dias depois foi encontrada a cerca de 70km do local. A tripulação que ficou achou que o naviu afundaria e descarregou sua carga, levando para outro navio.
Porém, durante várias décadas registros de avistamento do Baychimo foram feitos por inúmeras embarcações. Algumas até trocaram sinais e escutaram barulho no rádio. O último relato de avistamento foi em 1969, na costa do Alaska. será que ele continua em atividade?

domingo, 12 de junho de 2011

NAVIOS FANTASMAS PARTE 2

Navios fantasmas são definidos como: “navios ficcionais assombrados, ou navios encontrados à deriva, com sua tripulação inteira ausente ou morta, ou navios que foram desativados, mas não demolidos”. Todas essas três opções parecem bastante plausíveis, exceto a parte do “ficcional”. Confira 10 histórias que, caso não forem reais, certamente nasceram do real.

Carrol A. Deering



Carrol A. Deering – foto da U.S Coast Guard, tirada em 28 de Janeiro de 1921
O Carrol A Deering era uma escuna de 5 mastros construída em 1911. A última viagem do navio de carga saiu do Rio de Janeiro em 2 de dezembro de 1920. O capitão, William Merrit, e seu primeiro marinheiro, Sewall Merrit (seu filho), tinham uma tripulação de 10 escandinavos. Ambos adoeceram e o capitão W. B. Wormell foi recrutado como substituto. Depois de deixar o Rio, o navio parou em Barbados para abastecer. O novo primeiro marinheiro, McLennan, ficou bêbado e queixou-se a um colega do Capitão Wormell, sua incompetência em disciplinar a tripulação e sua incapacidade de navegar o navio sem o auxílio de McLennan. McLennan foi preso depois de cantar “Eu vou pegar o capitão antes de se chegar a Norfolk, eu vou”. Wormell o perdoou, pagou sua fiança e zarpou de Barbados. O navio não foi avistado até 28 de janeiro de 1921, quando um guarda-farol foi saudado por um homem ruivo. O homem disse ao guarda-farol, com um sotaque estrangeiro, que o Deering havia perdido sua âncora, mas o navio não foi capaz de transmitir a mensagem devido a um mau funcionamento do rádio. Três dias depois, o Deering foi encontrado encalhado em Diamond Shoals, ao largo de Cabo Hatteras. Uma equipe de resgate chegou no navio em 4 de fevereiro. O que eles encontraram fez com que Deering entrasse para a história dos mistérios marítimos. Ele estava completamente abandonado. As toras e equipamentos de navegação haviam sumido, bem como dois dos botes salva-vidas. A comida do dia seguinte estava meio preparada na cozinha. Infelizmente, o navio foi afundado com dinamite antes de uma investigação completa sobre o mistério. O desaparecimento da tripulação ocorreu no Triângulo das Bermudas. Vários outros navios desapareceram no mesmo período e região. Muitas teorias se tornaram populares durante a investigação, incluindo explicações paranormais e pirataria nas Bahamas. A investigação formal terminou em 1922, sem qualquer decisão oficial.

Baychimo



Baychimo – Perdido pelo Ártico
Construído na Suécia em 1911, o Baychimo era um navio comerciante ao longo das rotas do noroeste do Canadá. A Grã-Bretanha o ganhou da Alemanha, como parte das reparações de guerra. A viagem final do Baychimo ocorreu em outubro de 1931, transportando uma carga de peles. A embarcação virou gelo embalado ao largo da costa da cidade de Barrow. A tripulação abandonou temporariamente o navio em busca de abrigo contra o frio gelado. O navio se libertou do gelo uma semana depois, em 8 de outubro, e a equipe voltou, só para ficar presa no gelo novamente, em 15 de outubro. 15 membros da tripulação construíram um abrigo improvisado a alguma distância do navio, com a intenção de, eventualmente, navegá-lo novamente. Em 24 de novembro, uma tempestade de neve atingiu a região. Em seguida, a tripulação descobriu que o Baychimo tinha desaparecido, supostamente afundado na tempestade. Vários dias depois, um caçador informou à tripulação que havia avistado o navio perto de seu acampamento. A equipe localizou o navio para recuperar a sua preciosa carga, e o abandonou. Nas próximas quatro décadas, houve numerosos avistamentos do Baychimo ao longo da costa do Canadá. A última aparição confirmada ocorreu em 1969, 38 anos depois de ser abandonado, preso em um bloco de gelo. Em 2006, o Governo do Alasca iniciou uma operação para localizar o “navio fantasma do Ártico”, mas nada foi encontrado até hoje. Preso no gelo, flutuando ou no fundo do oceano, o destino de Baychimo permanece um mistério.

Eliza Battle



Gravura representando o incidente
O Eliza battle era um navio de luxo, lançado em Indiana em 1852, que regularmente divertia presidentes e VIPs. Em uma noite fria, um desastre ocorreu. Era fevereiro de 1858 quando o navio navegou o rio Tombigbee. Um incêndio se iniciou em fardos de algodão no convés principal do navio e logo se espalhou. Fora de controle, o navio afundou. Homens morreram em esforços para salvar seus entes queridos e mulheres morreram em seus esforços para salvar seus filhos, embora, felizmente, havia poucos a bordo do navio. Dos cerca de 100 passageiros, 26 morreram. O navio afundou cerca de 8 metros, e seus restos permanecem lá até hoje. Durante as enchentes de primavera, tarde da noite durante a lua cheia, o barco pode ser visto saindo da água e flutuando no rio, com música e queima de fogos no convés. Às vezes, apenas o contorno do navio é avistado. Dizem que se pode ver uma placa com o nome Eliza Battle ao lado do navio. Pescadores locais acreditam que ver o navio é sinal de desastre iminente e maus presságios.

MV Joyita



MV Joyita
O MV Joyita foi um iate de luxo, construído em 1931, em Los Angeles, para o diretor de filmes Roland West. Durante a Segunda Guerra Mundial, foi usado como barco de patrulha e trabalhou ao longo da costa do Havaí. Em outubro de 1955, Joyita zarpou de Samoa com destino às Ilhas Tokelau. Sua partida havia sido adiada devido a um mau funcionamento de uma embreagem. A embreagem não foi reparada e o iate partiu em apenas um motor. Havia 25 pessoas a bordo, incluindo um funcionário do governo, duas crianças e um cirurgião que ia realizar uma amputação. Embora a viagem não devesse ter durado mais de dois dias, pelo terceiro dia Joyita ainda não tinha chegado ao porto. Nenhum pedido de socorro foi recebido. Uma busca foi realizada por aviões, mas nenhum sinal do barco ou da tripulação foi avistado. Em 10 de novembro, 5 semanas depois, o navio foi encontrado cerca de mil quilômetros de sua rota planejada. Estava parcialmente submerso. 4 toneladas de carga estavam faltando, e nenhum dos membros da tripulação estava a bordo. Os rádios estavam sintonizados na frequência internacional de socorro. A embarcação ainda estava rodando em um motor. Todos os relógios do navio pararam às 10:25, e as luzes de navegação e de cabine estavam acesas. Um kit médico foi encontrado no chão com quatro bandagens manchadas de sangue. O diário de sextante, o cronômetro e três balsas salva-vidas haviam sumido. Uma investigação posterior descobriu que o casco do navio estava bom e que o destino da tripulação era “inexplicável”. Os botes salva-vidas desaparecidos eram especialmente intrigantes, por que o navio era revestido de cortiça, ou seja, impossível de afundar, fato que o capitão e os tripulantes estavam conscientes. Não há menção da utilização dos equipamentos médicos no inquérito. A carga desaparecida também permaneceu um mistério. O Joyita foi reparado, mas encalhou em várias ocasiões, sendo apelidado de navio amaldiçoado. Acabou sendo vendido para sucata em 1960.

Flying Dutchman



Modelo do Flying Dutchman
Esse é provavelmente o mais famoso navio fantasma, popularizado pelo filme “Os Piratas do Caribe”. O “The Flying Dutchman” (em português, holandês voador) refere-se ao capitão do navio, e não o próprio navio. Vários navios ao redor do mundo são conhecidos como “The Flying Dutchman”, mas a história que segue é do original, localizado ao largo do Cabo da Boa Esperança. O capitão do navio, Hendrick Van Der Decken, estava viajando em torno do Cabo da Boa Esperança, sendo o destino final Amsterdam. Durante uma terrível tempestade, Van Der Decken se recusou a desviar o barco, apesar dos pedidos da tripulação. Monstruosas ondas arrebentavam o navio enquanto o capitão cantava canções obscenas, bebia cerveja e fumava cachimbo. Finalmente, sem opções restantes, muitos dos tripulantes se amotinaram. O capitão despertou de seu estupor alcoólico e matou o líder do motim, atirando seu corpo ao mar. Acima dele, as nuvens se abriram e uma voz veio dos céus: “Você é um homem muito teimoso”, a que o capitão respondeu: “Eu nunca pedi uma viagem tranquila, eu nunca pedi nada, então caia fora antes que eu atire em você também”. Van Der Decken mirou o céu, mas a pistola explodiu em sua mão: “Você está condenado a navegar pelos oceanos pela eternidade, com uma tripulação fantasma de homens mortos, trazendo a morte a todos aqueles que avistarem seu navio espectral, e nunca conhecendo um momento de paz. Além disso, bílis será a sua bebida, e ferro quente sua carne”. Há muitos relatos de avistamentos do Flying Dutchman, muitas vezes por marinheiros reputados e experientes, incluindo o Príncipe George de Gales e seu irmão. Tripulações registraram avistamentos do The Flying Dutchman ao largo da Península do Cabo. Ele também foi visto em Muizenberg, em 1939. Em um dia calmo, em 1941, uma multidão na praia de Glencairn viu um navio que parecia ativo, mas que desapareceu quando estava prestes a bater nas rochas. Para a maioria das pessoas que viu o Flying Dutchmann, isso provou ser um presságio terrível.

Young Teaser



Navio explodiu mas é visto em noites de lua cheia, segundo a lenda local
Criado em 1813, o Young Teazer servia o comércio marítimo do Império Britânico ao largo da costa de Halifax. Era uma embarcação extremamente rápida. Em junho de 1813, o Teazer foi perseguido pelo corsário (embarcação armada de propriedade privada, com autorização para atacar, roubar ou afundar os navios mercantes dos países inimigos) de John Sherbrooke, Nova Escócia. O Teazer foi capaz de escapar para dentro de um nevoeiro. Pouco depois, o HMS La Hogue, outro navio, encurralou o Teazer em Mahone Bay. Com o anoitecer, o La Hogue e outro navio se prepararam para executar o Teazer, que não tinha para onde ir. O La Hogue enviou um barco para o Teazer. Quando ele se aproximava, o Teazer explodiu. 7 membros da tripulação sobreviveram e afirmaram que viram pela última vez o Primeiro-Tenente do Teazer, Frederick Johnson, correndo em brasas de fogo. Enlouquecido, Johnson jogou as cinzas em munições, matando a si e outros 30 tripulantes, que agora se encontram em túmulos sem marcação em um cemitério anglicano em Mahone Bay. Logo após o trágico acontecimento, relatos de testemunhas oculares começaram a surgir. Segundo eles, o Teazer ressurgia das profundezas como um navio espectral. No ano seguinte, em 27 de junho, as pessoas em Mahone Bay ficaram surpresas ao ver uma aparição no mesmo local onde o Teazer havia sido destruído. Conforme o navio se aproximou, o reconheceram como o corsário, que desapareceu em uma nuvem enorme de chamas. A história se espalhou por todo o país, e no próximo aniversário, muitas pessoas procuraram pelo “barco de fogo”. Certamente, ele apareceu novamente, e é lenda até hoje. O navio fantasma pode ser visto nas noites de nevoeiro, mais notavelmente aquelas que se enquadram dentro de 3 dias de lua cheia.

Octavius



Octavius
Octavius foi alegadamente descoberto a oeste da Groelândia em 11 de outubro de 1775. Uma equipe embarcou no navio abandonado, descobrindo que toda a tripulação dele estava morta, aparentemente congelada no momento da sua morte. O Comandante foi encontrado em sua cabine, também congelado em sua mesa com uma caneta na mão, ainda escrevendo em seu diário. Ele estava acompanhado de uma mulher morta, uma criança coberta com uma manta e um marinheiro segurando um barril de pólvora. Os descobridores do navio o deixaram às pressas, levando apenas o diário. Infelizmente, o seu estado congelado só permitiu que se recuperasse a primeira e a última página. O último registro no diário, parcialmente concluído, é datado de 1762, significando que o navio estava no estado em que foi descoberto há 13 anos. O Octavius havia deixado a Inglaterra para o Oriente em 1761. O comandante optou por ir por uma rota mais curta, porém traiçoeira, através da então invicta Passagem do Noroeste. Acredita-se que o navio ficou preso no gelo, enquanto passava pelo norte do Alasca. A descoberta do navio significa que Octavius foi o primeiro a navegar a Passagem do Noroeste, embora a tripulação não sobrevivesse para testemunhar isso. Presume-se que o navio se liberou do gelo algum tempo depois, com a tripulação morta, e continuou a navegar por 13 anos. O Octavius nunca mais foi visto depois desse encontro.

Lady Lovibond



Lady Lovibond
13 de fevereiro de 1748: comemorando o seu casamento, Simon Reed levou sua nova esposa, Annette, a bordo de seu navio, o Lady Lovibond, para um cruzeiro em Portugal, bem no momento em que era considerado má sorte levar uma mulher a bordo. Sem o conhecimento de Reed, seu primeiro marinheiro, John Rivers, estava apaixonado pela sua esposa. Tomado pela inveja, matou-o, e dirigiu o Lovibond para o notório Goodwin Sands, canal inglês conhecido por inúmeros naufrágios. Todos a bordo do Lady Lovibond morreram. O inquérito subsequente determinou que foi um acidente. 50 anos depois desse dia, dois navios diferentes testemunharam o navio fantasma navegando pelas areias de Goodwin. Em 13 de fevereiro de 1848, pescadores locais viram um acidente de navio na área e botes foram enviados para investigar, mas nada foi encontrado. Em 1948, o fantasma de Lovibond foi visto pelo capitão Bull Prestwick e foi descrito como parecendo real, mas com um estranho brilho verde. Infelizmente, você terá que esperar até 13 de fevereiro de 2048 para poder vê-lo novamente, já que o navio só aparece uma vez a cada 50 anos.

Mary Celeste



Mary Celeste – O mais documentado
O Mary Celeste é o maior e mais documentado mistério marítimo de todos os tempos. Até hoje, os eventos que levaram a tripulação de 8 mais 2 passageiros desaparecer da face da Terra são um tema de grande controvérsia e debate. Em 13 dezembro de 1872, uma pequena embarcação a vela de dois mastros entrou na Baía de Gibraltar. O Mary Celeste havia navegado de Nova Iorque, em 7 de novembro, e se dirigia para Genoa com uma carga de 1.701 barris de álcool. Na tarde de 5 de dezembro, o capitão Morehouse, de outro navio, reconheceu um navio como sendo o Mary Celeste. Ele era muito amigo do capitão Briggs, do Mary Celeste. Morehouse ficou assustado ao ver a guinada irracional de Celeste, já que sabia que Briggs era um marinheiro talentoso. Após duas horas de tentativas de comunicação sem resposta, Morehouse resolveu embarcar no navio fora de controle. Celeste parecia ter sido abandonado à pressa. Todos os documentos da embarcação estavam faltando, com exceção do diário do capitão. O último registro informava que o navio já tinha passado dos Açores em 25 de novembro. Surgiram histórias de xícaras de chá quente, metade do café da manhã largado e cachimbos acesos, mas essas histórias são muito provavelmente falsas. Ainda assim, ficou claro que o navio tinha sido abandonado à pressa, sem sinais de violência ou de luta. Estoque para seis meses de comida e água fresca ainda estavam a bordo, e pertences pessoais da tripulação foram deixados intactos. Toda a carga foi contabilizada com exceção de 9 de barris que estavam vazios. Não houve danos à embarcação, o que leva alguns a acreditarem que Celeste foi abandonado devido ao mau tempo. Isto contradiz a personalidade do capitão Briggs, descrito como um homem bravo e corajoso que só iria abandonar o navio se houvesse risco iminente de perda de vida, o que não era o caso. Morehouse navegou o Celeste até Gibraltar, chegando em 13 de dezembro. Um inspetor marinho encarregado de investigar o mistério descobriu o que ele acreditava ser algumas manchas de sangue na cabine do capitão junto a um facão ornamental, e uma faca e um corte profundo em uma grade que ele comparou com um objeto pontudo ou um machado (esse último objeto não foi encontrado a bordo, mas ele acreditava que o dano era recente). Não foi encontrado qualquer indício de danos ao navio, que estava navegável. Muitas explicações foram apresentadas para os eventos: pirataria, fraude de seguro (sendo que Briggs e Morehouse estavam juntos nessa), terremoto marítimo ou outros fenômenos, explosão causada pelos vapores da carga, comida contaminada que enlouqueceu a tripulação e várias teorias paranormais. Nos próximos 13 anos, o Mary Celeste mudou de mãos 17 vezes, com várias mortes trágicas. Seu último capitão deliberadamente encalhou o navio para fazer uma reivindicação de seguro falsa. Em 2001, uma agência marítima afirmou ter encontrado os destroços do Mary Celeste, embora os céticos afirmem que há centenas de naufrágios semelhantes na área e que não é possível determinar com certeza a identidade do navio.

Ourang Medan



Ourang Medan – Oficialmente nunca existiu
Em junho de 1947, vários navios receberam mensagens frenéticas de código Morse do cargueiro holandês Ourang Medan. Vários deles responderam. A mensagem informava que “Todos os agentes, incluindo o capitão, estão mortos deitados na casa de navegação e na ponte. Possivelmente tripulação toda morta”. Uma segunda mensagem foi recebida pouco depois. Desta vez, uma voz no rádio dizia simplesmente “Eu morro”. Postos de escuta holandeses e britânicos conseguiram triangular a posição do navio. Depois de várias horas, um navio alcançou o cargueiro. Uma equipe pequena embarcou no aparentemente intacto Ourang Medan. Eles chegaram à ponte onde um rádio estava tocando. Vários membros do navio, incluindo o capitão, foram encontrados mortos. Mais cadáveres foram descobertos na plataforma de carga, incluindo um cão congelado. Nenhum sobrevivente foi encontrado a bordo. O mais preocupante era a natureza dos corpos, todos congelados olhando para cima, em direção ao sol, os braços estendidos, as bocas abertas, e um olhar de horror imenso nos rostos. A sala de comunicações revelou o autor da mensagem de socorro, também morto, a mão ainda sobre a chave do aparelho, os olhos bem abertos e os dentes arreganhados. Estranhamente, não havia sinais de ferimentos ou lesões em qualquer um dos corpos. A tripulação do navio de resgate tentou entrar na baía de carga, mas uma pequena explosão de origem desconhecida resultou em um inferno incontrolável. Derrotados, eles foram forçados a abandonar o navio. Em poucos minutos, o Ourang se afundou nas profundezas do oceano. Embora não existam registros claros de um navio com o nome Ourang Medan, muitos teóricos da conspiração acreditam que o navio estava agindo sob um nome falso, transportando algo que “oficialmente” não existia. Especulações envolvem piratas matando a tripulação e sabotando o navio, embora isto não explique os trejeitos peculiares e a ausência de lesões nos cadáveres. Outros afirmaram que nuvens de metano e outros gases nocivos naturais poderiam ter borbulhado de fissuras no oceano e afundado o navio. Alienígenas e fantasmas também tem espaço nas teorias. O destino do navio e sua tripulação permanecem um mistério.
Fique ligado,talvez tenha a parte 3!

terça-feira, 7 de junho de 2011

O BIG BANG DE JOAO MAGUEIJO

Não podemos mudar a realidade presente, os três indivíduos estão a quilômetros de distância uns dos outros, cobertos com a mesma tinta. E também não podemos mudar o momento em que o balão de tinta caiu...dez minutos antes. Mas podemos alterar a velocidade em que eles se afastaram do ponto de impacto. bastou um rápido pique em altissíma velocidade para longe do ponto de impacto, assim que o balão caiu.

Correndo do ponto de impacto as três vitmas se afastaram rapidamente do local, quando desaceleraram e começaram a andar sua posição em velocidade não indicavam que elas estiveram no ponto de impacto, somente a tinta entregou o jogo.

Da mesma forma alguns cosmologistas acreditam que no início o universo passou por um pique de velocidade semelhante, logo após o Big Bang, esta modificação da teoria do Big bang se chama inflação cósmica.
Como obter este vídeo
O Big Bang de João Magueijo
Duração:45 min.
Idioma:Dublado em Português
Qualidade:Ótimo
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Horários na TV

Este documentário não é exibido atualmente na TV.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

KRAKEN

Kraken foi um lendário monstro marinho, em forma de polvo ou lula, que ameaçava e destruía navios nos mares da Noruega e da Islândia. O tamanho colossal e a ferocidade fizeram dele o tornaram um mito, conseqüentemente uma criatura muito requisitada em livros de ficção. A lenda pode ter sido originada de visões de lulas gigantes, que podem atingir 13 metros, incluindo os tentáculos; essas criaturas são raras e normalmente vivem nas profundezas, mas podem ter sido vistas na superfície e reportadas atacando pequenas embarcações. Kraken é o plural de krake, uma palavra de origem escandinava designada a algo insalubre. No alemão moderno, krake pode significar polvo, mas não se refere ao lendário Kraken.

Embora o nome Kraken não apareça nas histórias escandinavas, haviam monstros similares a ele, como o hafgufa e o lyngbakr, ambos descritos em Örvar-Odds saga e no texto norueguês de 1250, Konungs skuggsjá. Na primeira edição do livro Sistema Natural, do zoologista Carolus Linnaeus, kraken foi classificado como cefalópode e seu nome científico ficou como Microcosmus, porém foi excluído nas edições seguintes. Kraken, por séculos, foi objeto de estudo, Pontoppidan o descreveu como "do tamanho de uma ilha" e afirmou que o perigo não era ele em si, mas sim a redemoinho que se formava após ele mergulhar rapidamente para o fundo do mar, e inspiração para muitos escritores de ficção, como Júlio Verne, em seu livro Vinte Mil Léguas Submarinas ou em filmes, como o mais atual Piratas do Caribe.

Alfred Lord Tennyson, poeta inglês famoso por seus poemas que remetem temas mitológicos, descreveu Kraken da seguinte forma:

Sob os trovões da superfície, nas profundezas do mar abissal,
o kraken dorme sempiterno e sossegado sono sem sonhos.
Pálidos reflexos se agitam ao redor de sua forma obscura;
vastas esponjas de milenar crescimento e alturas
e inflam sobre ele,
e no fundo da luz enfermiça polvos inumeráveis e enormes
agitam com braços gigantescos a verdosa imobilidade de
secretas celas e grutas maravilhosas.
Jaz ali por séculos e ali continuará adormecido,
cevando-se de imensos vermes marinhos,
até que o fogo do Juízo Final aqueça o abismo.
Então para ser visto por homens e por anjos,
rugindo sugirá e morrerá na superfície.

Desculpem-me pela simplicidade do texto, mas tive de eliminar muitos fatos que tornariam a leitura enfadonha. Para quem se interessou e deseja ler mais sobre Kraken aqui vão os seguintes sites de onde tirei as informações:

Wikipédia - Kraken (em inglês)
Un museum (em inglês)
Colosseum - Kraken (em espanhol)

sábado, 4 de junho de 2011

NOVA FOTO DE PERFIL

EAI GALERA DO BLOG DO ACE ADICIONEI UMA NOVA FOTO PRO MEU PERFIL QUE É DO JOGO AQW(ADVENTUREQUEST WORDLS)QUE EU SOU MUITO VICIADO E AQUELE É O MEU AVATAR.
BOM ERA SÓ PRA AVISAR.
ACE

Como comer de graça na cidade grande

Com fome? Sem dinheiro?

COLOSSO DE RODES

O Colosso de Rodes foi uma estátua de Hélios, deus grego do sol, construída entre 292 a.C. e 280 a.C. pelo escultor Carés de Lindos. A estátua tinha trinta metros de altura, 70 toneladas e era feita de bronze. Tornou-se uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Já que o colosso tinha um pé apoiado em cada margem do canal que dava acesso ao porto, todas as embarcações que chegasse à ilha grega de Rodes, no Egeu por volta de 280 a.C. passaria obrigatoriamente sob as pernas da estátua de Hélios, protetor do lugar. Com 30 metros de altura, toda de bronze e oca, a estátua começou a ser esculpida em 292 a.C. pelo escultor Carés, que a concluiu doze anos depois. Na mão direita da estátua havia um farol que orientava as embarcações à noite. Era uma estátua tão imponente que um homem de estatura normal não conseguiria abraçar seu polegar.
O povo de Rodes mandou construir o monumento para comemorar a retirada das tropas do rei macedónio Demétrio, que promovera um longo cerco à ilha na tentativa de conquistá-la. Demétrio era filho do general Antígono, que herdou de Alexandre, uma parte do império grego. O material utilizado na escultura foi obtido da fundição dos armamentos que os macedônios ali abandonaram.
A estátua ficou em pé por apenas 55 anos, quando um terremoto atirou-a para o fundo da baía de Rodes, onde ficou esquecida até à chegada dos árabes, no século VII, pois os habitantes de Rodes não o reconstruíram (isso deveu-se ao fato de que eles visitaram um oráculo próximo dali, e esse recomendou-lhes não reconstruírem o colosso). Os árabes, então, venderam-na como sucata. Para ter-se uma ideia do volume do material, foram necessários novecentos camelos para o transportar. Aquela estátua, considerada uma obra maravilhosa, levou Carés a suicidar-se logo após tê-la terminado, desgostoso com o pouco reconhecimento público.
Recentemente, em 2008, uma arqueóloga alemã contestou a localização da estátua. Baseada na falta de evidências submersas de fragmentos da estátua na região do porto, a arqueóloga supôs que a estátua estivesse totalmente em terra firme, numa montanha próxima.
Colosso de Rodes

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Para onde a lacraia foi?


Naum entendeu? vai aqui http://celebridades.uol.com.br/ultnot/2011/05/10/dancarina-lacraia-morreu-confirma-mc-serginho.jhtm

Reaçoes

Olha as reaçoes



Olá

Olá sou o novo postador do blog vou colokar piadas e videos engraçados  kk

NOVO AUTOR

eai galera do blog do ACE hoje será adicionado um novo autor ao blog fazendo videos de piadas
bom,espero que gostem dele e tchau
ACE

LEAO DE NEMEIA

29 de Outubro de 2009

1º Trabalho - O Leão de Nemeia e o signo de Leão

Decidimos seguir a ordem dos doze trabalhos de Hércules tal como aparecem na lenda dos 12 Trabalhos, em vez de o fazer cronologicamente e no sentido inverso ao dos ponteiros do relógio, que é, evidentemente, o dos doze signos do Zodíaco. Deste modo compreenderemos melhor o percurso iniciático que representa este ciclo mítico e as valiosas informações que cada um de nós pode obter dele por si mesmo, lançando-se no universo do Zodíaco e dos astros.

O primeiro trabalho que Hércules teve de cumprir foi matar e esfolar o leão de Nemeia, "um animal gigantesco com uma pele impossível de atravessar, nem com ferro nem com bronze, nem com pedra. Segundo alguns, o leão tinha nascido de Tifon (demónio nascido de dois ovos que Cronos ofereceu a Gea para se vingar de Zeus, o qual tinha morto os seus filhos, os Titãs), segundo outros de Quimera (animal fabuloso e aterrador, meio cabra, meio leão, meio serpente, filha de Tifon) e do cão de Ortro (também filho de Tifon, do qual algumas lendas rezam que era pai da Esfinge de Tebas); segundo outros, ainda, Selene (ou a Lua, filha de Hélios, o Sol) tremeu de horror ao trazê-lo ao mundo e deixou-o cair ao chão sobre o monte de Tretos, próximo de Nemeia, ao lado de um gruta de dupla entrada; e, para castigar o seu povo por não ter feito um sacrifício, fez com que o leão devorasse todos os seus habitantes.
Hércules chegou a Nemeia ao meio-dia, mas, como o leão tinha despovoado todos os arredores, não encontrou ninguém que o informasse e, além do mais, não viu nenhum vestígio de animal.
Hércules foi ao monte de Tretos e ali avistou o leão que voltava ao seu covil, todo manchado de sangue da sua última vítima. Lançou flechas ao animal, mas fizeram ricochete na sua densa pele sem o ferir, e o leão limitou-se a lamber as costelas enquanto bocejava. Em seguida, utilizou a sua espada, que se dobrou como se fosse de lata, e finalmente, puxou da sua clava e acertou um golpe tão forte sobre a cabeça do leão que este entrou no seu covil de dupla saída sacudindo a cabeça, não de dor mas porque os ouvidos zumbiam. Hércules, depois de olhar tristemente para a sua clava já inutilizada, dispôs uma rede numa das saídas do covil e entrou pela outra.
Sabendo já que nenhuma arma serviria contra o monstro, agarrou-o com os braços e iniciou uma luta corpo a corpo. O leão arrancou-lhe um dedo mas Hércules já lhe tinha agarrado a cabeça e, num último esforço, apertou-lha com tanta violência que sufocou o animal.
Durante um certo tempo, Hércules viu-se numa situação embaraçosa porque não sabia como esfolar o leão, até que, por inspiração divina, lhe veio a ideia de utilizar as próprias garras do animal, afiadas como uma navalha, e rapidamente pôde cobrir-se com a sua invulnerável pele e fazer um escudo, utilizando a cabeça do leão como capacete. Assim relatou o escritor Robert Graves a luta de Hércules contra o leão.

Interpretação do primeiro trabalho e analogias com o signo de Leão
Vamos revelar os principais símbolos que existem em torno da história deste primeiro trabalho, procurar os seus significados e, depois, concentrarmo-nos na lição que todos podemos tirar dela, sobretudo os nativos de Leão ou para quem este signo tenha uma grande importância no seu mapa astral. Depois, faremos o mesmo com os restantes onze trabalhos em relação com os restantes onze signos do Zodíaco.
Quem é Tifon? É um monstro mitológico, nascido da cólera de Hera (recorde-se que Hércules significa"glória de Hera"). Tem aparência humana, mas os seus dedos são cabeças de dragão e a parte inferior do seu corpo, desde a cintura até aos tornozelos, está rodeada de serpentes. Tem asas e os seus olhos despedem chamas. É de uma altura gigantesca, o seu corpo pode cobrir metade da Terra.
Simboliza os impulsos instintivos irreprimíveis, destruidores, a violência emocional que devasta tudo à sua passagem. O famoso leão de Nemeia é filho de Tifon. Dito de outra forma, foi gerado pelas forças instintivas descontroladas, comparáveis aos fenómenos da natureza e aos efeitos dos cataclismos, os quais ninguém consegue fazer parar.
O regente do signo de Leão é o Sol, que representa a vontade instintiva do indivíduo no mapa astral. O signo de Leão é o lugar onde a vontade do homem (que revela o seu livre arbítrio) pode tomar as forças instintivas, descontroladas, imprevisíveis, respondendo às suas necessidades vitais, as leis da mãe natureza que cria e destrói, dá e tira, gera e regenera permanentemente, leis que são também as do destino.

O leão devora todos os habitantes da região de Nemeia, pois estes não fizeram um sacrifício. Simbolicamente, este facto - causa do drama que ocorre nesta lenda - tem um sentido concreto: não se deve deixar de fazer sacrifícios às forças instintivas, impetuosas, emocionais que cada um de nós tem dentro de si, porque senão corremos o risco de se virarem contra nós, mais cedo ou mais tarde, e ainda mais fortes e mais violentas. Não podemos viver sem elas porque são vitais.

Hércules não encontra ninguém para perguntar onde se encontra o leão. Se rejeitarmos ou inibirmos estas forças instintivas, não só seremos suas vítimas, como nos confundirão. Já não saberemos onde se escondem. Podem surpreender-nos, devorar-nos ou destruir-nos em qualquer momento.
Isto é o que acontece com os orgulhosos e as atitudes tirânicas para as quais o nativo de Leão pode propender.

Hércules surpreende finalmente o Leão mas não consegue vencê-lo com as suas armas: arco, espada, clava. Acaba por estrangulá-lo numa luta corpo a corpo em que mata o animal. As armas são evidentemente, os atributos dos guerreiros e sempre foram consideradas, simbolicamente, como os instrumentos do espírito e do intelecto. Sem dúvida porque, graças à sua inteligência, o homem as criou. O arco e as flechas representam as ideias, a espada representa as escolhas, as decisões, a justiça, e a clava, o poder do conhecimento. Por isso, não é empregando estas armas, frutos do espírito, que o homem pode vencer as forças instintivas irreprimíveis e violentas que tem dentro dele. Mas confundindo-se com elas, lutando corpo a corpo, utilizando as suas próprias armas. Agarrando o leão de Nemeia com os seus próprios braços, Hércules oprime-o. Exerce o seu domínio, a sua própria força contra ele. É assim que o vence.
Encontramo-nos na presença de um símbolo idêntico ao representado no XI arcano maior do Tarot, a Força. É o princípio supremo a que todo o nativo de Leão pode aceder ou o que pode aprender com o seu signo: unicamente a firmeza de espírito criadora pode vencer a força destruidora.

Uma inspiração divina dita a Hércules que utilize as próprias garras do leão para o esfolar, com o fim de se cobrir com a sua pele invulnerável e fazer um capacete com a sua cabeça. Uma vez vencidas as forças instintivas e os impulsos, então pode utilizar as suas próprias armas contra as mesmas para as despojar de tudo o que as torne vulneráveis. Com a sua cabeça faz um capacete, símbolo de invulnerabilidade, mas também de invisibilidade. Neste ponto, o homem converteu-se no senhor dos seus instintos, mas também do seu destino, pode expressar o seu livre arbítrio, isto é, a sua vida instintiva, sem medo de ser importunado, invadido, submergido, ofuscado, devorado ou destruído pelo poder da sua grande deusa Terra, a mãe natureza, visto que cobriu a sua pele, pelo que se parece com ela sendo ele mesmo.

HOLANDES VOADOR

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terça-feira, 4 de agosto de 2009

O Holandês Voador

O conto do Holandês Voador tem sido elaborado por muitos escritores, mas é mais do que uma peça de ficção.O navio fantasma foi visto muitas vezes, e existem relatórios mesmo no século XX,incluindo a tripulação de um submarino alemão durante a Segunda Guerra Mundial.Uma das primeiras aparições foi relatada por capitão e tripulação de um navio britânico em 1835. Eles registraram que viram o navio fantasma se aproximando junto com uma terrível tempestade. Ele chegou tão perto que a tripulação britânica temeu que os dois navios fossem colidir, mas então o navio fantasma desapareceu de repente. Em 11 de Julho de 1881, o navio da Marinha Real “Bacchante” estava rondando a ponta da África, quando foi confrontado com a visão do Holandês Voador.Um estudante da marinha, o príncipe que mais tarde se tornaria o Rei George V, registrou que o vigia e o oficial da vigília viram o Holandês Voador, e usou estas palavras para descrever o navio:“Um navio fantasma com uma estranha luz vermelha incandescente no meio, a qual iluminava o mastro e as velas de um navio de 200 jardas, distinguiu-se em forte nevoeiro.” É pena que o vigia viu o Holandês Voador, pois logo mais, na mesma viagem, ele acidentalmente caiu de um mastro e morreu. Felizmente para a Família Real Inglesa, o jovem estudante sobreviveu à maldição. Em março de 1939, o navio fantasma foi visto na costa da África do Sul por dezenas de banhistas, que forneceram descrições detalhadas do navio, embora provavelmente muitos nunca tivessem visto uma embarcação mercante do século XVII. O “British South Africa Annual” de 1939 incluiu a história, derivada de notícias de jornais: “Com fantástica velocidade, o navio seguiu firme enquanto o pessoal da praia de Glencairn discutia veementemente sobre os porquês e motivos da embarcação. Logo quando a exaltação atingia seu clímax, entretanto, o misterioso navio desapareceu do nada, tão estranhamente quanto tinha vindo.” A última aparição registrada foi em 1942 na costa de Cape Town. Quatro testemunhas viram o navio navegar para Table Bay… e desaparecer.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

NABAU

De acordo com a lenda, Nabau era uma terrível cobra de mais de 100 pés de comprimento com cabeça de dragão e 7 narinas.
Mas agora nativos que vivem ao longo do rio Baleh em Bornéu acreditam no retorno da criatura mística após a divulgação de uma foto de uma cobra gigante nadando em um braço remoto do rio.
A foto, capturada de helicóptero por um membro de um time de resgate, que monitorava áreas de alagamento, gerou um intenso debate sobre sua autenticidade.
Até mesmo o respeitado jornal “New Straits” em Kuala Lumpur pediu aos leitores que fizessem seu próprio julgamento sobre as fotos.
Nativos que alegam ter visto o animal dizem que lhe deram o nome de Nabau, em referência à serpente marinha que pode se transformar em outras formas de animais.
Pessoas que analisaram a fotografia descartaram a possibilidade de ser um tronco.
Um colunista perguntou: “Um tronco não pode se contorcer, pode?”. Outros sugeriram que era uma lancha, o que foi descartado por conta da marola de arrasto estar torta.
A acusação mais comum é que a foto simplesmente foi manipulada digitalmente, enquanto outros dizem que o rio Baleh é de cor diferente da mostrada na foto.
Mas nativos que insistem que a cobra existe dizem que fotos da criatura em diferentes partes da selva provam que ela está se movimentado pelos braços dos rios.

No começo do mês cientistas escavaram o fóssil de uma serpente assassina que era maior do que um ônibus, mais pesada que um carro pequeno e podia engolir um boi inteiro.
O monstro de 45 pés – chamado Titanoboa – era tão grande que vivia a base de uma dieta de crocodilos e tartarugas gigantes, esmagando-os e os devorando por inteiro.
Pesando impressionantes 1.250 quilos, ela deslizava pelas florestas tropicais da América do Sul há 60 milhões de anos atrás, somente 5 milhões de anos após o desaparecimento dos dinossauros.
Esqueletos parciais da matadora pré-histórica foram achados em uma mina de carvão Colombiana por um time estrangeiro de caçadores de fósseis.
Atualização (06/04/2009): O site Ceticismo Aberto publicou uma matéria que aponta a primeira foto como sendo uma montagem, clique aqui para acessar a matéria.

RMS TITANIC

O RMS Titanic foi um navio transatlântico e o maior navio de passageiros do mundo quando foi lançado para sua viagem inaugural de Southampton, Inglaterra, para Nova York em 10 de abril de 1912. Após quatro dias de viagem, as 23:40 do dia 14 de abril, colidiu com um iceberg e afundou as 2:20 do dia seguinte, resultando na morte de 1.517, e um dos mais mortais desastres maritímos em época de paz da história.
Titanic sendo construido em Harland e Wolff, em Belfast, Irlanda 
Às 22h30, a temperatura da água do mar era gelada, cerca de 0,5 °C abaixo de zero, o suficiente para matar por hipotermia uma pessoa em apenas vinte minutos.
Às 23h40, os vigias do mastro Frederick Fleet e Reginald Lee, avistam uma sombra mais escura que o mar. A imensa sombra cresceu rapidamente e revelou ser um imenso iceberg na direção do navio.
O Primeiro Oficial que ouvira e vira a imensa massa de gelo na direção do navio, entrou na ponte de comando. Gritou, ordenando ao timoneiro Robert Hitchens "tudo a estibordo".
Foi a pior coisa que ele poderia ter ordenado, a reversão dos motores, pois, dada a pequena distância que separava o Titanic do iceberg, e mesmo apesar da grande potência de torção que os motores transmitiam às hélices, ele não tinha tempo de parar, para além do mais que o reverso dos motores fez perder a eficácia do leme, pois o leme consegue mudar o rumo do navio com a água a passar por ele com grande força.
Se os motores tivessem sido mantidos em marcha para a frente a todo o vapor, e tivessem virado o leme ao máximo a estibordo, o Titanic teria passado a escassos metros do iceberg! EPIC FAIL!

COLISÂO: Esta ocorre às 23h40, na Latitude 41º 46´N e Longitude 50º 14´W. Arestas do iceberg colidem com o casco do navio, fazendo com que se soltem os rebites entre as placas de aço, resultando em pequenas aberturas no casco, tendo sido afetados mais de noventa metros de casco deixando abertos os 5 compartimentos estanques. Apenas 20 minutos depois, o convés já tinha começado a inclinar-se.
Titanic no fundo do mar!
O Comandante Smith chamou o Engenheiro-chefe, Thomas Andrews, e solicitou um exame das avarias. Após alguns minutos, Andrews selou o destino do Titanic dizendo: "O navio vai afundar, temos menos de duas horas para evacuá-lo". Bruce Ismay, Presidente da White Star Line e o Comandante Smith mostraram-se incrédulos com o relato. "O Titanic não pode afundar" - menciona Ismay - "é impossível ele afundar". Haviam sido atingidos 5 compartimentos estanques. Com quatro compartimentos, o Titanic ainda conseguiria flutuar, mas o peso de cinco compartimentos cheios de água a proa inundaria, fazendo com que a água atravessasse para os outros compartimentos, por cima das portas estanques. A água do sexto compartimento passaria para o sétimo compartimento, depois para o oitavo compartimento, e assim por diante. E ele afundou como visto na foto acima!
ÉRA PRA ACONTECER!!!!!
* supõe-se que se a colisão do Titanic com o iceberg tivesse sido frontal, apenas um compartimento ou no máximo 2 teriam ficado destruídos, sendo que o fecho das comportas automáticas solucionaria o problema, e a viagem poderia prosseguir normalmente.

* também se supõe que, caso o iceberg tivesse sido visto meio minuto antes, a colisão teria sido evitada.

* Ao ter sido visto o iceberg, o 1º Oficial ordenou a inversão de marcha dos motores do navio. Porém, à velocidade a que o navio navegava, mesmo o inigualável poder de torção para as hélices de seus motores não era suficiente para parar 46.000t que seguiam a 21 nós, naquele curto espaço que distava o Titanic do iceberg. Contudo, se tivessem mantido a os motores em marcha normal a todo o vapor, e simplesmente tivessem virado o leme, à velocidade que iam o Titanic teria se desviado do iceberg, conseguindo contorná-lo e assim evitar a colisão, sendo apenas necessário corrigir depois a direção que o Titanic tomaria.

* Os vigias noturnos deveriam ter binóculos, pois já se sabia que iriam passar numa zona de icebergs. Porém o material não foi fornecido a tempo, e os vigias tiveram de trabalhar à vista desarmada. Com os binóculos, os procedimentos de emergência poderiam ter sido efetuados muito antes, pois o iceberg teria sido visto ao longe.

* Na altura da colisão, a tripulação do Titanic pareceu ter avistado luzes no céu e no mar que, seriam de outro navio, menor, a cerca de 16 km (cerca de 8 milhas marítimas). O Titanic lançou fogos de artifício para pedir ajuda e, o outro navio pareceu aproximar-se. Porém, as luzes desapareceram de repente. Consta que seria um navio norueguês que navegava ilegalmente naquelas águas.

NAVIOS FANTASMAS

Curiosidades sobre Navios Fantasmas!




 Ourang Medan
Em junho de 1947, vários navios receberam mensagens frenéticas de código Morse do cargueiro holandês Ourang Medan. Vários deles responderam. A mensagem informava que “Todos os agentes, incluindo o capitão, estão mortos deitados na casa de navegação e na ponte. Possivelmente tripulação toda morta”. Uma segunda mensagem foi recebida pouco depois. Desta vez, uma voz no rádio dizia simplesmente “Eu morro”. Postos de escuta holandeses e britânicos conseguiram triangular a posição do navio. Depois de várias horas, um navio alcançou o cargueiro. Uma equipe pequena embarcou no aparentemente intacto Ourang Medan. Eles chegaram à ponte onde um rádio estava tocando. Vários membros do navio, incluindo o capitão, foram encontrados mortos. Mais cadáveres foram descobertos na plataforma de carga, incluindo um cão congelado. Nenhum sobrevivente foi encontrado a bordo. O mais preocupante era a natureza dos corpos, todos congelados olhando para cima, em direção ao sol, os braços estendidos, as bocas abertas, e um olhar de horror imenso nos rostos. A sala de comunicações revelou o autor da mensagem de socorro, também morto, a mão ainda sobre a chave do aparelho, os olhos bem abertos e os dentes arreganhados. Estranhamente, não havia sinais de ferimentos ou lesões em qualquer um dos corpos. A tripulação do navio de resgate tentou entrar na baía de carga, mas uma pequena explosão de origem desconhecida resultou em um inferno incontrolável. Derrotados, eles foram forçados a abandonar o navio. Em poucos minutos, o Ourang se afundou nas profundezas do oceano. Embora não existam registros claros de um navio com o nome Ourang Medan, muitos teóricos da conspiração acreditam que o navio estava agindo sob um nome falso, transportando algo que “oficialmente” não existia. Especulações envolvem piratas matando a tripulação e sabotando o navio, embora isto não explique os trejeitos peculiares e a ausência de lesões nos cadáveres. Outros afirmaram que nuvens de metano e outros gases nocivos naturais poderiam ter borbulhado de fissuras no oceano e afundado o navio. Alienígenas e fantasmas também tem espaço nas teorias. O destino do navio e sua tripulação permanecem um mistério.


Octavius
Octavius foi alegadamente descoberto a oeste da Groelândia em 11 de outubro de 1775. Uma equipe embarcou no navio abandonado, descobrindo que toda a tripulação dele estava morta, aparentemente congelada no momento da sua morte. O Comandante foi encontrado em sua cabine, também congelado em sua mesa com uma caneta na mão, ainda escrevendo em seu diário. Ele estava acompanhado de uma mulher morta, uma criança coberta com uma manta e um marinheiro segurando um barril de pólvora. Os descobridores do navio o deixaram às pressas, levando apenas o diário. Infelizmente, o seu estado congelado só permitiu que se recuperasse a primeira e a última página. O último registro no diário, parcialmente concluído, é datado de 1762, significando que o navio estava no estado em que foi descoberto há 13 anos. O Octavius havia deixado a Inglaterra para o Oriente em 1761. O comandante optou por ir por uma rota mais curta, porém traiçoeira, através da então invicta Passagem do Noroeste. Acredita-se que o navio ficou preso no gelo, enquanto passava pelo norte do Alasca. A descoberta do navio significa que Octavius foi o primeiro a navegar a Passagem do Noroeste, embora a tripulação não sobrevivesse para testemunhar isso. Presume-se que o navio se liberou do gelo algum tempo depois, com a tripulação morta, e continuou a navegar por 13 anos. O Octavius nunca mais foi visto depois desse encontro.

Flying Dutchman (Holandês Voador)
Esse é provavelmente o mais famoso navio fantasma, popularizado pelo filme “Os Piratas do Caribe”. O “The Flying Dutchman” (em português, holandês voador) refere-se ao capitão do navio, e não o próprio navio. Vários navios ao redor do mundo são conhecidos como “The Flying Dutchman”, mas a história que segue é do original, localizado ao largo do Cabo da Boa Esperança. O capitão do navio, Hendrick Van Der Decken, estava viajando em torno do Cabo da Boa Esperança, sendo o destino final Amsterdam. Durante uma terrível tempestade, Van Der Decken se recusou a desviar o barco, apesar dos pedidos da tripulação. Monstruosas ondas arrebentavam o navio enquanto o capitão cantava canções obscenas, bebia cerveja e fumava cachimbo. Finalmente, sem opções restantes, muitos dos tripulantes se amotinaram. O capitão despertou de seu estupor alcoólico e matou o líder do motim, atirando seu corpo ao mar. Acima dele, as nuvens se abriram e uma voz veio dos céus: “Você é um homem muito teimoso”, a que o capitão respondeu: “Eu nunca pedi uma viagem tranquila, eu nunca pedi nada, então caia fora antes que eu atire em você também”. Van Der Decken mirou o céu, mas a pistola explodiu em sua mão: “Você está condenado a navegar pelos oceanos pela eternidade, com uma tripulação fantasma de homens mortos, trazendo a morte a todos aqueles que avistarem seu navio espectral, e nunca conhecendo um momento de paz. Além disso, bílis será a sua bebida, e ferro quente sua carne”. Há muitos relatos de avistamentos do Flying Dutchman, muitas vezes por marinheiros reputados e experientes, incluindo o Príncipe George de Gales e seu irmão. Tripulações registraram avistamentos do The Flying Dutchman ao largo da Península do Cabo. Ele também foi visto em Muizenberg, em 1939. Em um dia calmo, em 1941, uma multidão na praia de Glencairn viu um navio que parecia ativo, mas que desapareceu quando estava prestes a bater nas rochas. Para a maioria das pessoas que viu o Flying Dutchmann, isso provou ser um presságio terrível.